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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Código da Vinci

The Da Vinci Code - 2006

O diretor Ron Howard (Apolo 13) condensou o best seller em quase duas horas e meia. Deu no que deu: Tom Hanks de cabelo estranho, a francesinha Audrey Tautou perdida em plena cidade luz, um turbilhão de informações simultâneas, mas também muita ação e engenhocas para quebrar a cabeça. Ah, o cara na poltrona do cinema ao lado disse que o livro é melhor, mas isso é chover no molhado. Vale pelo city tour no Museu do Louvre, pela ida à Irlanda e à Inglaterra. Entre o filme e o livro, leia. Sempre.

Dicas de Paris: a pirâmide externa do Museu do Louvre é a concepção de que a arte existe para perturbar. Lindíssima sob o sol, fica mais bela ainda ao entardecer. No primeiro domingo de cada mes, a entrada ao museu é gratuita. Só precisa chegar cedo pois a fila quilométrica assusta. Mas anda rapidinho. Estávamos comendo baguete e tomando suco e tivemos que correr e engolir a comida antes da entrada. O preço do ticket não é caro (9 euros) para o que voce tem de deslumbrante lá dentro. O museu funciona das 9h as 21:30h e não abre às terça-feiras. Se conseguir sair do Museu antes das 4 horas da tarde (tem gente que considera impossível fazer isso) caminhe um pouco pelo Jardin des Tuileries e experimente o museu L´Orangerie. Delicie-se com as enormes telas das Ninféias de Monet, sem precisar ir até Giverny. O museu foi reformado agora no século XXI para valorizar as obras do Monet. Vale a pena !!!

Dica de Viagem: muitas vezes temos dúvida em que hotel ficar. Um no centro da agitação com acomodação abaixo do razoável ou outro extremamente conforrável mas na periferia da cidade ? Hotel bom é o que tem chuveiro aquecido e lençol limpo. Dormir bem e tomar banho decente, afinal lavou, tá novo. O resto do dia é bater perna na cidade. O hotel não precisa necessariamente estar no centro da agitação se ficar umas duas ou tres quadras da estação do metro. E preste atenção no horário em que os trens param de circular.

Os Sonhadores

The Dreamers - 2003

Bernardo Bertolucci conta a vida de Matthew, jovem estudante em Paris que através da veneração à cinema conhece os irmãos Isabelle e Theo, que vivem uma relação um tanto incestuosa. Os três, logo, se tornam bons amigos, dividindo experiências e relacionamentos enquanto Paris vive a efervescência da revolução estudantil de 1968. O diretor faz diversas referências a outros filmes (vide capítulo especial no livro O Feitiço do Cinema de Juan Droguett & Flavio Andrade). No DVD, não deixe de assistir aos dois documentários no menu de extras, para ter uma idéia do que foi o maio de 1968 na França e no mundo.


Dica de Paris: todo mundo sabe que Museu do Louvre é imperdível, como a maioria dos museus europeus. Paradas obrigatórias para deslumbre da alma: Venus de Milo (onde foram parar os braços daquela moça ???), o Friso dos Arqueiros (de 510 a.C), A Jangada da Medusa (obra prima de Gericault), a sala especial das pinturas de Rubens para a rainha Maria de Médicis, o arrebatamento da imensidão e detalhes das Bodas de Caná (de Veronese) e as maravilhosa esculturas dos Cavalos de Marly no pátio de mesmo nome. Leonardo da Vinci comparece com várias obras, com destaque para a beleza do quadro A Virgem, o menino Jesus e Santa Ana. Ah, tem uma tal de Mona Lisa que todo mundo se acotovela para ver. É um quadro pequeno, discreto, encantador mesmo... Mas subir a escada e dar de cara com a escultura Vitória de Samotrácia, já vale o ingresso. Assino embaixo do artigo na internet da professora Maria Izabel Azevedo, que não conheço, sobre o encontro dela com a obra dentro do museu. É impressionante mesmo e inesquecível.